Nem que a gente morra
Não sou fã de Caetano, embora goste de algumas de suas músicas. Mas sabe quando alguém escreve antes de você o que poderia ter sido redigido pelas suas mãos, tamanha a verdade que te passa? Pois é.
"Não, nada irá nesse mundo/ apagar o desenho que temos aqui/ nem o maior dos seus erros/ meus erros, remorsos, o farão sumir/ vejo essas novas pessoas/ que nós engendramos em nós/".
E eu, que já me acostumei a morrer quase todo dia, para renascer no outro, não consigo parar de repetir:
"Nada, nem que a gente morra/ desmente o que agora/ chega à minha voz”.
"Não, nada irá nesse mundo/ apagar o desenho que temos aqui/ nem o maior dos seus erros/ meus erros, remorsos, o farão sumir/ vejo essas novas pessoas/ que nós engendramos em nós/".
E eu, que já me acostumei a morrer quase todo dia, para renascer no outro, não consigo parar de repetir:
"Nada, nem que a gente morra/ desmente o que agora/ chega à minha voz”.
3 Comments:
Vc podia escrever um post sobre o que é isso que chega a sua voz. Fiquei curioso.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
"...essas novas pessoas que nós engendramos em nós."
Há formulações, certas escolhas de palavras, que iluminam nossa maneira de ver o mundo, e nós nele. Na primeira vez que li o post, algo apressado, não lhe dei a devida atenção; agora, voltando a ele, entendo melhor por que o escreveu. E fico pensando no que ou em quem eu -- e acho que falo por cada visitante deste blog -- estarei engendrando a cada novo dia.
Dizem que somos partícipes na Criação. Ao menos no que toca a nós mesmos, e já é muito, isso é uma maravilhosa verdade.
Foi um belo insight, Vida.
Um beijo,
Azel.
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