18.8.06

Mário Quintana já dizia que:

"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita".

Daí eu pergunto: discutir a relação é mais ou menos por aí, não? Você pensa uma coisa. Diz outra. Entendem justamente o que vc não pensou. E o pior: não falou. E no final das contas, o questionamento que fica é: “de quem foi a idéia infeliz de abrir a boca?!?”

Vai ver o ideal mesmo é abrir só o coração. As palavras acabam acompanhando o que ele tem a dizer.

Se o outro coração não acompanhar?

Bom, nesses casos o ideal é não abrir mais a boca. Nem o coração. Abra a porta e convide-o a se retirar.

2 Comments:

Blogger Rodrigo said...

Palavras podem ser traiçoeiras, com o coração aberto ou não. Talvez isso dependa mais da predisposição de quem ouve do que da precisão semântica de quem fala.

Um beijo,
R.

11:32 PM  
Anonymous Anônimo said...

OLá, querida!
Passando pra deixar um beijo e dizer:


"Tudo é mais difícil quando deixa de acontecer diante de nossos olhos, para acontecer dentro do coração".

1:16 PM  

Postar um comentário

<< Home